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A mostrar mensagens de novembro, 2016

- Um café e dois dedos de conversa, por favor.

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Imagem Google Hoje quero-me imaginar numa esplanada com vocês. Puxem uma cadeira e sentem-se. Mas primeiro, quero um café. - Um café, por favor. (sorri) Preciso de conversar, desabafar um pouco. Desabafar não significa que seja sobre coisas más, apenas falar de coisas que estão cá dentro e que de certo modo ocupam demasiado espaço, pesam. Mesmo as coisas boas pesam. Escrever é dos melhores passatempos do mundo. Ter a liberdade de dizer aquilo que queremos e quando queremos, mesmo que não seja para ninguém. Poder rasgar o papel no fim ou dobrar e meter na gavetinha. Escrever torna-se algo tão pessoal e tão tranquilo.Escrever para mim sempre foi isso mesmo, uma coisa pessoal. Nunca tive necessidade de mostrar, nem de ter muitos leitores ou seguidores. Mas é claro que quando partilho sabe sempre bem ouvir que sou boa naquilo que faço, porque quando fazemos algo de coração, sabe sempre bem saber que o fazemos bem. Sinto que quase nunca vos escrevo em modo de conversa e de certo m

Para o relógio. E olha para trás.

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Hoje decidi parar o relógio. Olhar um pouco para trás e refletir sobre o futuro. Quando olhei para trás e vi uma menina, cabelos longos e encaracolados loiros. Pensei onde essa menina tinha ficado perdida. Nunca tinha visto tanta felicidade compactada num ser tão pequeno e franzido. Invejei-a. Uma inveja branca, quase pura, de ser como ela. Aquele sorriso de orelha a orelha, que de certo modo era contagiante para os meus olhos, que brilharam a olhar para ela. Os olhos verdes cor de primavera a florir. As sapatilhas rotas de correr atrás da bola. Corria como se fosse o seu momento triunfal na vida, como se corresse atrás de uma sensação melhor. Aquela sensação de ser um pouco mais livre. Apreciar todos os pormenores da vida, desde a dor do arranhão no joelho, até ao primeiro beijinho. Como é bom ser ingenuamente humilde, acreditar que vai ser sempre assim e que no fundo todos temos um lado bom. A sua ingenuidade deixou-me rendida aos seus pés. Talvez o mundo seja mais bonito num ol

Volto porque te amo.

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No momento certo, o comboio parte. Todos nós apanhamos o comboio um dia. O comboio da vida. Os vidros embaciados mostram o incerto da noite. O comboio parece vazio, um pouco solitário para esta alma meia perdida. Viajo nos meus pensamentos, em sentimentos que outrora foram, não meus, mas de muitas almas iguais à minha. Deixamos o que já fomos para trás, viajamos sem bagagem pesada. Às vezes temos que trazer mais do que levamos. Faz parte da vida encher o saco vazio de novas experiências, para nos tornamos mais ricos. Viajar deve ser das poucas coisas, onde gastar dinheiro nos enriquece. Mas não falo dessas viagens, onde precisamos de agências e antecedências. As melhores viagens são as do momento. Aquelas onde quero partir agora e já parti. Todos nós temos esse direito, de partir quando quisermos e bem nos apetecer. A vida é uma constante viagem e perco-me nos meus pensamentos. A vida é simplesmente um comboio. Um comboio que tanto começa, como chega ao destino. Nenhuma viagem