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A mostrar mensagens de dezembro, 2017

OBRIGADA 2017 ❤

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O tempo passa a correr e eu começo a correr com medo de o perder. É estranho como olho para trás e ainda ontem começou um novo ano e já estamos no começo de outro. Assustam-me estes relógios acelerados e rápidos de mais. Preciso de tempo e agora que penso nisso, foi um tempo bem passado. Tudo começou com o primeiro concerto do ano, a primeira noite do ano com pessoas que se tornaram ainda mais especiais durante a continuação do mesmo. Um ano que prometia amizade ao mais alto nível, com algumas novas e novos motivos para manter as de sempre. Houve alturas este ano que não consegui ver o futuro muito nítido, mas na realidade ele chegou pronto para me surpreender. Algumas pessoas chegaram, outras partiram. Umas criaram o seu lugar, outras limparam o mesmo e tornaram a minha vida muito mais especial. Conheci pessoas e lugares diferentes, afastei-me da vida real e voltei ainda com mais força. Vivi dos melhores momentos da minha vida, entre concertos e noites de verão bem passadas. Com

Braços casa.

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"Há amizades que são o melhor presente que podemos receber.". Um presente bem embrulhado num abraço. O melhor de isto tudo é que sem nos apercebermos somos presenteados diariamente com o melhor presente do mundo, com companhia. Companhia em aventuras, na volta ao mundo que é a vida, nos momentos menos bons que se tornam mais simples com mais alguém. Companhia numa mesa recheada de histórias que nos adoçam a boca e nos fazem ficar viciados por mais e mais memórias. Aquecidos por amizade e amor, que aquece a noite de inverno lá fora. Por vezes perdemos muito tempo em correrias do quotidiano e não temos tempo de sentar, de ligar, mas infelizmente do melhor da vida: abraçar e estar. Estar não é só de corpo, é mais especial estar com alma, com vontade. É permitirmo-nos ter a liberdade de estar sem bagagem, sem tralha que nos ocupa a mente. Liberdade de rir, apenas rir e ser feliz com quem está connosco. Está em nós. Só reparamos na falta que as pessoas nos fazem quando ol

Primeiro dia de inverno.

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As minhas pernas balançam sobre o mar enquanto a respiração se dissipa no pensar. As pernas tremem numa colisão entre o medo e o frio. Mais uma pele dos lábios que se perde e sangra. Sangra e cura rapidamente repetidamente. Não há pessoas, nem gente, nem seres, apenas pensamentos que deambulam sobre o mar e que eu tento perceber se são verdadeiros. No entanto são só sonhos e pesadelos de uma cabeça cheia de nada. Há medos que nos consomem e nos fazem esquecer de respirar e nos fazem sufocar e nos fazem ter medo até mesmo daquilo que não existe. Retorno a respiração e já perdi o sentido. Assim aparece o pânico, de não saber para onde vou, para onde devia ou quero ir. Como uma constante imagem de onde vim e de onde não quero voltar mais. O quotidiano é o pior inimigo de um ser humano. Mas eu sei onde não quero voltar, mesmo que não saiba para onde vou, não quero ficar mais sobre este mar que corre dentro de mim, que ade subir e me afogar em si. Mar salgado meu, de lágrimas minhas qu

Vale a pena a saudade.

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O amor, a paixão, o medo, o ciúme, a saudade, são meras invenções da nossa cabeça, sentimentos que não são coisas, nem palpáveis, nem para serem vistas. Sentimento que não se toca, mas que nos toca. Há amores assim, e só é amor de for assim, uma força que ultrapassa o visível aos olhos comuns. Só vale a pena ir se formos puxados por uma força que só nos é permitida sentir, mesmo sem saber onde, para onde ou para quê. A paixão vai crescendo vivendo, estando, permanecendo, indo ficando dia após dia, na alegria, na tristeza que se vê ou até aquela que apenas sentimos. É questionar o porquê de ficar mesmo depois de gritar que nunca mais lá voltaria, é trocar lugares estáveis e seguros pelo constante incerto, trocar o conforto da cama pelo duro chão, a boa musica pelo cansaço de discursos silenciosos. Mas talvez a vida seja isso mesmo, viver de saudades. Talvez só a saudade alimente a vida, ou melhor, os motivos para viver uma vida bem vivida e espremida até à ultima gota de sumo. Só

Fui pedir ao tempo, mais tempo.

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Passamos a vida a perder. A perder tempo, pessoas. Perdemos a paciência e o amor próprio. Perdemos momentos e vivências, por medo, por qualquer coisa que nos ultrapassa, meros humanos. Passamos a vida entre o que devemos e não devemos fazer. Em parte da nossa vida devemos ser inocentes, na outra responsáveis e por fim devemos ser fáceis. Fáceis de levar, sem muitas dores nem sofrimentos. Devemos ser fáceis de moldar aos parâmetros da sociedade. Fáceis de encaixar em qualquer canto e sermos mudos e calados. Deixamos ir a criança que fomos noutra hora, deixamos ser o apaixonado jovem que outra hora fomos até que não temos o que relembrar, nesta mesma hora. Perdemos tempo a mais e vemos pessoas partirem sem saberem o que sentimos, gritamos mas já ninguém nos ouve. Perdemos tempo a ser orgulhosos, a pensar no que devemos amar, no que devemos ser, no que devemos defender. Perdemos tempo em tudo, menos naquilo onde devemos perder tempo. Devemos fazer o que ainda não fizemos. Devemo