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Querido dois mil e dezasseis : Foste um ano cheio de altos e repleto de baixo. Meses muito bons, momentos únicos mas por outro lado, meses cheios de dias cinzentos, épocas baixas. Mas às vezes é preciso saber que são 12 meses, 365 dias, não podemos generalizar meia dúzia de dias maus e declarar o ano como péssimo. Foi um ano com momentos que nunca se irão repetir, por exemplo: fiz 18 anos, o meu baile de finalista, o meu 12° ano (apesar de não ter entrado na universidade foi o melhor ano de sempre). E depois momentos memoráveis e espero que não sejam únicos, como: a taça de Portugal do lado do Braga, sermos campeões europeus, fui ao mares vivas ver os kodaline e o James bay, fui a Lisboa 2 dias com a minha turma, fui ao carnaval de Famalicão, fui de férias com os meus pais e com a minha irmã... Criei ainda bastantes amizades e fortalecimento outras, a minha turma de 12° ano revelou-se uma turma repleta de amizades extra-curriculares, conheci pessoas incríveis e que me proporcionara

Neste natal, deixa ser verão no teu coração 🎄

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Queridos familiares, amigos, conhecidos, desconhecidos, pessoas daqui e dali.  Hoje é mais um dia de 365 dias que deveriam ser natal em todo mundo, mas como tudo hoje em dia tem um dia, hoje é dia de natal! Por isso cabe nos a nós, pessoas quotidianamente ocupadas aproveitar este feriado para amar, mimar e reunir todos aqueles que nos são mais especiais no resto do ano.  Este natal deixa as PlayStation de lado, os iPhones, os carros e os rios de dinheiro, este ano recebe criatividade !  Oferece o teu toque! Oferece o teu mais sincero sorriso. Oferece o teu abraço mais reconfortante. Oferece a tua essência, aquilo que és e que não se compra. Às vezes mais valem umas meias do coração, do que um telemóvel por ocasião.  O natal perde a magia ao longo dos anos, já não somos as crianças que acreditamos no pai natal, mas esqueçam o natal sendo o pai natal. E esqueçam o natal sendo algo religioso. Façam com que o natal seja família, união e esperança mesmo que só tenham uma réstia

Dezembrulha: Este Natal quero o meu super-herói.

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Querido Pai Natal: Este ano eu quero um super-herói. O meu super-herói. Esquece os laços, os embrulhos, traz só o meu super herói pela tua mão. Indica-lhe o caminho se já se esqueceu. Diz-lhe que o amo para ele me vir abraçar e diz-lhe que as saudades já não cabe mais neste coraçãozinho onde é inverno a tempo inteiro. Vou me sentar junto à janela fria com o meu coração à espera que venhas, com o meu presente. Mesmo que trema, faz este Natal ser o verdadeiro Natal. Preciso de um abraço de super-herói. Preciso de ouvir que consigo e um "vai ficar tudo bem". Preciso que me dês esperança e coragem para encarar o caminho como ele está, como ele se desmoronou. Largaste os alicerces cedo demais, ninguém estava pronto para segurar uma família assim, sem preparação. Deixaste tudo nas mãos erradas e acabou tudo por cair. Ruiu! Tantos anos a trabalhar, a suportar feitios e manias, tantos momentos dissipados na chuva que assentou por estes lados. Vem! Vem me ajudar a colocar tudo no

Dezembrulha: Cidade Invicta 🎄⭐️

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Passeav a de mente vazia e esvanecida na escuridão da noite. Se a solidão existe mesmo, eu sou o sinónimo mais que perfeito. Se as almas andam vazia, a minha deixou-se andar. As ruas parecem mais estreitas, quase sufocantes e é rara a alma penada que passa. A calçada está fria e molhada. Se não foi a chuva tenho a certeza que foram as minhas lágrimas, de cansaço e suor, que rolaram calçada a cima, calçada a baixo. O sol hoje nem apareceu para me ver acordar ou veio e assustou-se com a minha cara destruída de dor. Há dias assim. Em que o sol não quer perder simplesmente a imagem sorridente que tem de nós, sorridentes. Decidiu não aparecer e deixar a chuva ganhar por um dia. Um dia que foi igual ao de ontem e antes de ontem. Parece que o sol tirou férias da minha vida. Maldito sol. As ruas escuras e vazias, soam-me sinistras mas passam-me ao lado. Está demasiado barulho para ouvir as conversas quotidianas dos outros. A minha cabeça dói de mais e deixo-me desaparecer na nevoa de fumo.

O sonhos não têm pernas?

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Porquê que ainda estás ai parado? Faz dias? Faz meses? Faz tanto tempo que já estás ai enterrado no poço da tristeza, como és capaz? Como és capaz de não te olhares a um espelho e veres que és uma pessoa incrível! Como és capaz de não te ouvir falar e perceberes que és uma pessoa que fala bem, fala com jeito e com algo para dizer. Eu calo-me, agora quero te ouvir. Não tenhas pressa de sair desse buraco onde te enfias-te, mas sai por favor. Deixa que esse dia chegue sem que deixes sempre para amanhã. Estás feliz? Como é que alguém pode ser feliz sozinho no fundo de um buraco cavado por si mesmo! Olha-te! Ouve-te! Como eu te olho. Como eu te ouço. Deixa-te ser artista na vida. Sê louco, criativo, sonhador. Cria o teu caminho tal e qual tu sempre sonhaste. Se as palavras existem é para serem ditas e vividas. Vai sonhar e depois realiza. Se os sonhos existem não são para ficar apenas no teu pensamento, do que estás à espera? Não me contes o teu sonho, eu não quero ouvir. Mas quero-te

Decisões a sós.

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Decisões. Toda a nossa vida é feita de cruzamentos onde temos que abrandar. Muitas vezes parar para podermos calar o coração e pensar com a razão. Quem falou em facilidade nunca decidiu nada na vida. Começamos tão cedo a decidir, quem gostamos e para quem queremos sorrir. Se queremos cumprimentar ou não (os pais obrigarem não conta, mas deixa-me profundamente fora de mim), se queremos falar, chorar, dormir ou comer. Pequenas decisões que são apenas o inicio da longa jornada de decisões difíceis. Quando chegamos à escola, à primeira classe, decidimos o aluno que queremos ser. O amigo que queremos ser e amigo de quem queremos ser. Às vezes é uma tarefa demasiado complicada para alguém tão pequeno sem conseguir distinguir na perfeição o bom do mau, o verdadeiro do falso. Mas eu já disse que quando falamos em decisões não podemos falar de facilidade em nenhuma parte deste texto. Quando começamos a "fase do armário" (obrigada aos pais de todos os adolescentes pela incrível e

- Um café e dois dedos de conversa, por favor.

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Imagem Google Hoje quero-me imaginar numa esplanada com vocês. Puxem uma cadeira e sentem-se. Mas primeiro, quero um café. - Um café, por favor. (sorri) Preciso de conversar, desabafar um pouco. Desabafar não significa que seja sobre coisas más, apenas falar de coisas que estão cá dentro e que de certo modo ocupam demasiado espaço, pesam. Mesmo as coisas boas pesam. Escrever é dos melhores passatempos do mundo. Ter a liberdade de dizer aquilo que queremos e quando queremos, mesmo que não seja para ninguém. Poder rasgar o papel no fim ou dobrar e meter na gavetinha. Escrever torna-se algo tão pessoal e tão tranquilo.Escrever para mim sempre foi isso mesmo, uma coisa pessoal. Nunca tive necessidade de mostrar, nem de ter muitos leitores ou seguidores. Mas é claro que quando partilho sabe sempre bem ouvir que sou boa naquilo que faço, porque quando fazemos algo de coração, sabe sempre bem saber que o fazemos bem. Sinto que quase nunca vos escrevo em modo de conversa e de certo m

Para o relógio. E olha para trás.

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Hoje decidi parar o relógio. Olhar um pouco para trás e refletir sobre o futuro. Quando olhei para trás e vi uma menina, cabelos longos e encaracolados loiros. Pensei onde essa menina tinha ficado perdida. Nunca tinha visto tanta felicidade compactada num ser tão pequeno e franzido. Invejei-a. Uma inveja branca, quase pura, de ser como ela. Aquele sorriso de orelha a orelha, que de certo modo era contagiante para os meus olhos, que brilharam a olhar para ela. Os olhos verdes cor de primavera a florir. As sapatilhas rotas de correr atrás da bola. Corria como se fosse o seu momento triunfal na vida, como se corresse atrás de uma sensação melhor. Aquela sensação de ser um pouco mais livre. Apreciar todos os pormenores da vida, desde a dor do arranhão no joelho, até ao primeiro beijinho. Como é bom ser ingenuamente humilde, acreditar que vai ser sempre assim e que no fundo todos temos um lado bom. A sua ingenuidade deixou-me rendida aos seus pés. Talvez o mundo seja mais bonito num ol

Volto porque te amo.

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No momento certo, o comboio parte. Todos nós apanhamos o comboio um dia. O comboio da vida. Os vidros embaciados mostram o incerto da noite. O comboio parece vazio, um pouco solitário para esta alma meia perdida. Viajo nos meus pensamentos, em sentimentos que outrora foram, não meus, mas de muitas almas iguais à minha. Deixamos o que já fomos para trás, viajamos sem bagagem pesada. Às vezes temos que trazer mais do que levamos. Faz parte da vida encher o saco vazio de novas experiências, para nos tornamos mais ricos. Viajar deve ser das poucas coisas, onde gastar dinheiro nos enriquece. Mas não falo dessas viagens, onde precisamos de agências e antecedências. As melhores viagens são as do momento. Aquelas onde quero partir agora e já parti. Todos nós temos esse direito, de partir quando quisermos e bem nos apetecer. A vida é uma constante viagem e perco-me nos meus pensamentos. A vida é simplesmente um comboio. Um comboio que tanto começa, como chega ao destino. Nenhuma viagem

A maior idade, não é uma idade cronológica.

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Sinto que finalmente chegou o momento de ser maior de idade. Sempre tive aquela ideia de que no dia em que fizesse 18 anos eu seria maior de idade. Na teoria era verdade, na prática longe disso. Atingimos a maior idade quando finalmente somos capazes de ponderar uma situação com pés, cabeça e coração, dizer que sim, saber dizer que não. Quando queremos muito uma coisa mas temos consciência que não a podemos ter e contorna-mos a situação, vivemos com aquilo que temos sem querer demasiado. Quando nos tornamos homenzinhos e mulherzinhas para percebermos que está na altura de dar o salto. Famoso salto que às vezes os nossos pais falam e nós nunca percebemos. Não percebemos até que atingimos a maior idade. A maior idade de pensamento, não de bilhete de identidade. Aquele salto em que nos tornamos ambiciosos e de certo modo egoístas. Egoístas no bom sentido (sim, existe um bom sentido de ser egoísta). É no sentido em que nos colocamos em primeiro lugar nas prioridades, deixamos de só p

O protagonista és tu.

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Entra em palco, diz as tuas deixas, não deixes nada para amanhã. Parte a loiça toda. Resolve os casos, questiona as tuas dúvidas, escuta as respostas. E depois sai de cena com missão cumprida, com tudo dito.. Todas as peças de teatro têm que terminar. A vida não é nada mais, nada menos que uma simples peça de teatro. Onde tu tens que saber assumir um papel, o teu papel principal. Porque na tua história tu és mais que a personagem principal, és o realizador, o encenador, o guarda roupa, o moço da luzes e do texto. És tu que fazes a tua própria peça, com a tua própria banda sonora. Mas as pessoas insistem em deixar as suas peças nas mãos de outros, que podem ser melhores que tu a escrever peças, mas não são tu! Vais deixar sentimentos por expressar e perguntas por fazer, para quê? És colecionadora de perguntas sem resposta? Não! Tu és a personagem principal da tua história, não tentes trocar de papéis com ninguém, porque ninguém será como tu. Pinta o cenário como quiseres, ilumina o p

Cartas de papel.

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Dia mundial dos correios. Quem me dera ter nascido nesse tempo, das cartas. Cartas de amor, cartas de família, cartas de saudade. Quem me dera ter tido essa oportunidade, de escrever no joelho, lamber o selo e enviar em "pombas brancas". Quem me dera ter tido a oportunidade de esperar para te ler, de esperar para te ter, esperar para que fosses o meu escritor favorito. Quem me dera...ter escrito cartas das verdadeiras. Cartas puras, sem correções automáticas nem frases retiradas de lá sei onde. Cartas do coração para o correio. Que chegue a ti. "Não a percas!" Lá vem a data de há não sei quantos dias atrás, antigamente era preciso esperar para ter, esperar para dar valor ao receber. Lá vem o texto, entre saudades e histórias para contar, "como vais?". Chega a despedida. Numa carta não cabe tudo o que te quero dizer, não cabem sentimentos, nem abraços. Nas cartas nao cabem sorrisos, mas cabe um "até ao teu regresso". E o que é uma carta sem go

Desafio-nos.

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[imagem google] Desafio-te a ficar comigo. Desafio-te a ficar comigo com todos os meus defeitos e qualidade. Com o meu mau acordar e com o meu imenso jeito para a cozinha. Com a minha desarrumação arrumada e com a minha maquilhagem espalhada por todo o lado. Desafio-te a ficar comigo em todas as noites de insónia em que me levanto para escrever mais um texto ou que desespero de mau feitio por não ter conseguido escrever nesse dia. Nos dias de constipação em que meto 100 despertadores a tocar de 5 em 5 minutos porque vou ter mesmo que me levantar e passar o dia mal disposta. Desafio-te a me aturares nesses dias maus. Desafio-te a aturar-me nos dias bons. Esses dias em que só quero abraçar o mundo de uma só vez, gritar ao mundo que estou feliz, fazer o melhor jantar e ser tagarela a tempo inteiro. Esses dias em que quero amar-te neste mundo e no outro. Amar-te em Marte, se me deixarem lá amar-te. Desafio-te a ficar comigo. Tu ficas? Desafio-me a ficar contigo. Desafio-me a fica

Quarto escuro.

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O quarto estava escuro e eu estremeci quando vi que estava sozinha no meio de quatro paredes escurecidas pela noite. Parece mentira, mas nunca o meu coração foi tão pesado e tão vazio ao mesmo tempo, como naquela noite. Parecia que apertava, que se queria soltar de mim, sair pela boca. Queria sair num grito de gigante. Levava-me para o lado negro da minha vida. Pedaço de mau caminho. No meu quarto. Um filme vagueava na minha mente, assustava a minha alma. Que mal fiz eu para não gostares de mim, vida? Parecia tudo escuro e nem a lua me salvava daquela escuridão. Solidão. Cega não sei de quê. Lua nova. Às vezes a solidão faz-nos sentir mais fortes, outras vezes nos corrói aos bocadinhos. Hoje foi uma dessas vezes. Nem um pequeno feixe de luz. Aparece! A solidão salva-nos das desilusões e evita as ilusões. Mas o que é a vida sem ilusões? Sem esperança? Sem nada onde nos agarrarmos? Agarrei-me aos lençóis e foi como me agarrar aos cabelos numa queda livre. Tantas paredes e eu sem apego

Sonhos de infância.

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Quem me dera voltar a ser criança. Inocente e crente que o amor era de livre acesso. Queria tanto ser grande para poder amar, como nas novelas, mas mal eu sabia que os adultos não amam. O meu sorriso puro e aberto ao mundo sumiu, assim, do nada, quando a primeira facada foi espetada mas minhas costas. Fui inocente. O meu brilho no olhar ao olhar o menino fugiu, assim, do nada, quando o primeiro soco partiu o meu coração. Fui inocente. A minha alma congelou, assim, do nada, quando não fazia mais sentido dar a alma a quem não a tem. Fui inocente e tão parva em ter deixado de ser a criança que outrora fui. O problema de hoje em dia é já não haverem crianças dentro dos adultos. Não haver tempo para ser inocente, para olhar nos olhos, para olhar o sorriso e amar desse jeito. Já não há mais tempo para rir, sorrir e sonhar. Não há tempo para ouvir os corações a falarem mais alto do que a razão. Preferimos a solidão no meio de tanta gente. Dava a vida para poder voltar ao colo dos meus av

Sentada lado a lado comigo.

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  Sentei-me ao meu lado e conversamos horas a fio. Talvez tenha sido das conversas mas abertas, puras e sinceras que alguma vez tive com alguém, mas desta vez esse alguém era eu. Sentia a dor das palavras proferidas por mim e ouvidas por mim. E sabia o quanto magoavam e o quanto eram verdadeiras também. Um dia agradecerei a mim mesma.   Começamos sempre pelas criticas, as coisas más, o que és de mal, isto e aquilo que está mal. Fui dura nas criticas, mas também fui dura nos elogios. Só conseguimos ser humildes quando sabemos critica e elogiar na mesma medida, na mesma proporção, q.b. Elogiei-me ao mais alto nível, o que gosto na minha pessoa, o que faço bem, aquilo que tenho jeito e sei fazer. Posso ser uma nódoa em desenho, mas sou boa na escrita, cada artista na sua arte e eu nem sou artista, mas não quero cá misturas.Porque a arte não se aprende, não se ensina mas nasce connosco e habita no nosso coração e nossa alma o tempo todo.   Assim me elogiei, assim me critiquei e aca

Pela Terra dos Meus Avós: saudade do que já não volta.

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  Aquele cheirinho a terra molhada. A uva diretamente da vinha. A bacalhau na brasa. A verde. A campo. A infância.   Que bom que é sentir este calorzinho da lareira, que aquece muito mais do que os meus meros braços gelados. Aquece a alma, o coração. O mais difícil de aquecer em alguém. Todas estas paredes que me rodeiam e me abraçam sem qualquer toque, contam histórias que outrora foram a realidade de uma casa habitada por uma família. E quantas histórias podem contar umas meras paredes de uma casa... Aproveito para escutar o silêncios e todos os pormenores fazem parte dos contos.   Os avós ao fundo das escadas, que já não estão, mas eu imagino (às vezes temos que imaginar para sobreviver à saudade). As crianças a gritar, a brincar, a rir. A mesa comprida, pratos espalhados. "Somos muitos e ainda falta gente". A mesa recheada de tudo e mais alguma coisa. Tradições e ingredientes chave nestes almoços de família. As brincadeiras no meio da rua, livre de carros e perigos. N