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A mostrar mensagens de setembro, 2016

Sonhos de infância.

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Quem me dera voltar a ser criança. Inocente e crente que o amor era de livre acesso. Queria tanto ser grande para poder amar, como nas novelas, mas mal eu sabia que os adultos não amam. O meu sorriso puro e aberto ao mundo sumiu, assim, do nada, quando a primeira facada foi espetada mas minhas costas. Fui inocente. O meu brilho no olhar ao olhar o menino fugiu, assim, do nada, quando o primeiro soco partiu o meu coração. Fui inocente. A minha alma congelou, assim, do nada, quando não fazia mais sentido dar a alma a quem não a tem. Fui inocente e tão parva em ter deixado de ser a criança que outrora fui. O problema de hoje em dia é já não haverem crianças dentro dos adultos. Não haver tempo para ser inocente, para olhar nos olhos, para olhar o sorriso e amar desse jeito. Já não há mais tempo para rir, sorrir e sonhar. Não há tempo para ouvir os corações a falarem mais alto do que a razão. Preferimos a solidão no meio de tanta gente. Dava a vida para poder voltar ao colo dos meus av

Sentada lado a lado comigo.

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  Sentei-me ao meu lado e conversamos horas a fio. Talvez tenha sido das conversas mas abertas, puras e sinceras que alguma vez tive com alguém, mas desta vez esse alguém era eu. Sentia a dor das palavras proferidas por mim e ouvidas por mim. E sabia o quanto magoavam e o quanto eram verdadeiras também. Um dia agradecerei a mim mesma.   Começamos sempre pelas criticas, as coisas más, o que és de mal, isto e aquilo que está mal. Fui dura nas criticas, mas também fui dura nos elogios. Só conseguimos ser humildes quando sabemos critica e elogiar na mesma medida, na mesma proporção, q.b. Elogiei-me ao mais alto nível, o que gosto na minha pessoa, o que faço bem, aquilo que tenho jeito e sei fazer. Posso ser uma nódoa em desenho, mas sou boa na escrita, cada artista na sua arte e eu nem sou artista, mas não quero cá misturas.Porque a arte não se aprende, não se ensina mas nasce connosco e habita no nosso coração e nossa alma o tempo todo.   Assim me elogiei, assim me critiquei e aca

Pela Terra dos Meus Avós: saudade do que já não volta.

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  Aquele cheirinho a terra molhada. A uva diretamente da vinha. A bacalhau na brasa. A verde. A campo. A infância.   Que bom que é sentir este calorzinho da lareira, que aquece muito mais do que os meus meros braços gelados. Aquece a alma, o coração. O mais difícil de aquecer em alguém. Todas estas paredes que me rodeiam e me abraçam sem qualquer toque, contam histórias que outrora foram a realidade de uma casa habitada por uma família. E quantas histórias podem contar umas meras paredes de uma casa... Aproveito para escutar o silêncios e todos os pormenores fazem parte dos contos.   Os avós ao fundo das escadas, que já não estão, mas eu imagino (às vezes temos que imaginar para sobreviver à saudade). As crianças a gritar, a brincar, a rir. A mesa comprida, pratos espalhados. "Somos muitos e ainda falta gente". A mesa recheada de tudo e mais alguma coisa. Tradições e ingredientes chave nestes almoços de família. As brincadeiras no meio da rua, livre de carros e perigos. N

My AriSpace

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Olááá! Desde já sejam benvindos ao meu cantinho da internet. Quero que este deixe de ser o meu cantinho para ser o nosso space porque nada disto faz sentido sem alguém desse lado, nada disto se cria sozinho. Este blog vai-se basear em temas do dia-a-dia, dicas para melhorar o nosso ponto de vista e ajudar-vos em qualquer que seja o "probleminha". Espero que gostem de acompanhar o meu trabalho e que isto seja o crescimento que tanto anseio na escrita. Irão sair todas as semanas novos posts, por isso estejam atentos!!! Têm as minhas redes sociais estarei sempre aqui para vos ajudar. Por isso, espero que se identifiquem comigo, aqui fica um bocadinho de mim. Beijinhos e até ao próximo post. My Space. O meu nome é Ariana, grande parte dos meus amigos me trata por áris, daí o meu Arispace. Tenho 18 anos e sou portuguesa. Frequento neste momento um ano a mais no secundário para conseguir entrar na faculdade no próximo ano. Desde muito nova que escrevo, tudo começou com simples